Copo de 3: fevereiro 2006

25 fevereiro 2006

PROVA Casa de Sabicos 2002

Da Casa Agricola Santana Ramalho nas Aldeias de Montoito saiu este Casa de Sabicos 2002.
Elaborado com Trincadeira, Aragonez, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet, com estágio de 12 meses em meias barricas de carvalho francês, engarrafado em Novembro 2003 tendo tido estágio de 12 meses em garrafa.
Tonalidade granada escuro e concentrado apresenta-se com 14%, sendo decantado cerca de uma hora antes.

Nariz com fruta madura (amora, ameixa) com ligeira compota e notas vegetais em conjunto com alguma especiaria (baunilha) leve floral (esteva) cacau, fumo e torrados num conjunto que vai abrindo com o tempo.

Na boca tem estrutura média/alta com frescura e fruta presente, leve vegetal com alguma adstringência e um final longo num vinho elegante, suave na boca e bastante apelativo.

16

23 fevereiro 2006

PROVA Cabernet Sauvignon & Shiraz 2004 South Eastern Australia

É a dulpa de sucesso nos vinhos tintos da Australia a Cabernet Sauvignon e a Shiraz, aqui numa versão produzida para o Lidl . Com 14% o vinho apresenta uma tonalidade granada de mediana concentração.

No nariz tem boa intensidade com fruta madura presente (frutos do bosque) acompanhada de ligeiro toque vegetal, especiaria, nota de algum toque a tabaco e cacao com fumo de fundo.

Na boca mostrou-se de estrutura média, num vinho ligeiro e fino com fruta madura presente e final de boca médio/longo acompanhado de acidez a dar frescura agradável ao conjunto com ligeira secura no final. 14,5

PROVA Cimarosa Chile Valle Central Cabernet Sauvignon 2005

Este vinho vindo do outro lado do Atlântico, do Chile, é elaborado com Cabernet Sauvignon e é o primeiro vinho de 2005 provado, e também o primeiro vinho aqui provado em que a rolha é substituida por uma tampa, apresentando-se com 13% e uma tonalidade ruby escuro de concentração média/fraca.

Este vinho apresenta-se no nariz com os aromas vegetais (pimento) bem presentes e bem caracteristicos desta casta, acompanhados de fruta vermelha (bagas) madura com ligeiro toque mineral de fundo.
Na boca tem estrutura média com fruta presente, vegetal (pimentos) presente dando alguma secura ao conjunto que se mostra fresco e leve com final médio/longo.
Vinho que dá uma prova agradável com um preço muito atraente de 2,60€ no Lidl.
14,5

19 fevereiro 2006

Revista dos Vinhos - Os melhores do ano 2005

Aqui ficam os vencedores de cada categoria, tal como os prémios de Excelência...
Produtor Revelação - Herdade da Malhadinha Nova
Produtor - Manuel dos Santos Campolargo
Cooperativa - Adega Coop. de Borba
Empresa - Caves da Murganheira
Empresa (Vinhos Generosos) - Quinta and Vineyard Bottlers (Taylor's, Fonseca, Croft, Delaforce, Romariz, Skeffington)
Enólogo - João Melícias
Enólogo (Vinhos Generosos) - Peter Symington
Técnico de Viticultura - João Torres
Organização Vitivínicola - Delegação do ICEP no Brasil
Enoturismo - Quinta da Casa Amarela
Garrafeira - Binhoteca
Restaurante Revelação - Vila Joya
Restaurante (Cozinha Tradicional Portuguesa) - São Gião
Escanção - Rui Rodrigues
Prémio Especial de Gastronomia - Maria de Lurdes Modesto
Senhor do Vinho - António Guedes
Campanha Publicitária - Murganheira
Prémios Excelência de 2005 :
Batuta 2003
Lavradores da Feitoria Grande Escolha 2003
Pintas 2003
Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2003
Qta do Vale Meão 2003
Qta do Vallado Reserva 2003
Redoma Res. Branco 2004 (Douro)
Four C 2003 (Dão)
Diga? 2004
Qta da Dôna 2003 (Bairrada)
Qta do Ribeirinho Pé Franco 2003 (Beiras)
Qta do Monte d'Oiro 2001 (Estremadura)
Marquesa de Cadaval 2003 (Ribatejo)
António Maria 2002
Mouchão Tonel 3-4 2001
Vale de Ancho Res. 2003 (Alentejo)
Vintages 2003: Croft, Dow's, Fonseca, Graham's, Niepoort, Qta do Noval Nacional e Taylor's.

16 fevereiro 2006

10.000

Quando ainda faltam 2 meses para o primeiro ano de vida on-line do Copo de 3, foi atingido no dia de hoje o bonito número de 10.000 visitantes o que vem aumentar a responsabilidade de continuar a fazer sempre mais e melhor pelo projecto Copo de 3 em que o principal objectivo é dar a conhecer o vinho e falar sobre o que o rodeia.
O Copo de 3 agradece a todos os que visitaram e visitam o site pois sem vocês nada disto seria possível.
Com os melhores cumprimentos,
João Pedro Carvalho
Copo de 3

15 fevereiro 2006

Vinho do Porto perde exclusivo...

Vinho do Porto perde exclusivo de menções tradicionais para África do Sul

A Comissão Europeia autorizou hoje a comercialização, pela África do Sul, de vinhos com as designações Vintage, Tawny e Ruby, acabando assim com as menções tradicionais exclusivas até agora do Vinho do Porto.
Trata-se da decisão formal de Bruxelas de uma medida que já tinha recebido, em Janeiro, a luz verde do Comité de Gestão do Vinho da União Europeia e que pode acabar com as expressões tradicionais só utilizadas no vinho do Porto, permitindo que estas sejam usadas no rótulo de outro tipo de vinhos, inclusive os de mesa, produzidos noutras parte do Mundo.
Ao mesmo tempo, a colocação no mercado de vinhos com estas designações pode levar à confusão dos consumidores.
A autorização foi possível graças à alteração de um regulamento comunitário de 2004, que pôs fim à ligação exclusiva das menções Vintage, Tawny e Ruby ao vinho do Porto, permitindo a sua utilização nos vinhos produzidos segundo certos requisitos, para estar de acordo com as regras da Organização Mundial de Comércio (OMC).
A permissão surge depois do acordo estabelecido em Dezembro entre a União Europeia e os Estados Unidos, que também autoriza aquele país a utilizar as designações tradicionais e que recebeu o voto contra de Portugal.
Também a Austrália já enviou um pedido semelhante a Bruxelas, estando a ser concluído um acordo bilateral.
Portugal considera que o compromisso com os Estados Unidos «abriu uma caixa de Pandora para a região demarcada mais antiga do Mundo», pelo que tenciona escrever à comissária europeia da Agricultura, Mariann Fischer-Boel, para que ajude o vinho do Porto a afirmar-se no mercado norte-americano.
Em Portugal, o Vinho do Porto representa 60% do total de 500 milhões de euros anuais de exportação de vinho.

Prova Coop Borba Garrafeira 2001

Mais uma novidade da Coop. de Borba, desta vez uma estreia com este primeiro Garrafeira 2001, que se apresenta num bonito conjunto garrafa/rótulo e foi elaborado a partir das castas Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet. Teve estágio de 18 meses em tonéis de madeira exótica e barricas de carvalho americano, foi engarrafado em Abril de 2004 e teve repouso em garrafa atá à data que foi colocado no mercado no ano passado em Novembro, apresentando-se com 13% e uma tonalidade granada escuro com intensidade média/alta e rebordo ligeiramente atijolado.

Mostra notas de fruta madura em compota, aroma especiado em conjunto com baunilha, cacau, café, torrados, tabaco ligeiro, fumo e ligeiro aroma vegetal a fazer companhia a aromas floral da Trincadeira num vinho que evolui muito bem no copo, tudo muito equilibrado em grande harmonia tornando-se algo guloso, final a lembrar licor de ginja.

Na boca é de corpo mediano, suave e elegante, com fruta em compota presente com algum chocolate, vinho que se mostra aveludado com ligeira especiaria no final que se mostra longo.

Uma bela surpresa este Garrafeira 2001 que se encontra com grande qualidade e uma boa aposta face aos cerca de 12€ que custou. 17

PROVA Coop de Borba Tinta Caiada & Pinot Noir 2004

Uma novidade este bivarietal da Coop de Borba da colheita de 2004 alaborado com uma casta típicamente da zona da Borgonha e uma casta típicamente Alentejana a Tinta Caiada.
O vinho teve estágio de 4 meses em carvalho húngaro e francês e mais 5 meses em garrafa, apresentando-se com 14% e uma tonalidade ruby escuro de concentração média.
No nariz mostrou-se com fruta vermelha e negra bem madura de intensidade mediana em conjunto com ligeira especiaria aliada a umas notas de baunilha e torrados presentes com fundo floral e algum vegetal, tudo muito harmonioso e sem grande destaque de qualquer uma das castas.
Na boca tem corpo médio, fresco e delicado a dar uma boa prova com fruta vermelha presente em conjunto com algum vegetal apesar de ligeiro num vinho elegante na boca com acidez a dar frescura e uma ligeira adstringência em final de boca médio/longo com ligeiro especiado no final.
Talvez o bivarietal menos conseguido dos 2004 da Coop. Borba que vale a pena ver como vai ficar com algum tempo de guarda. 15,5

14 fevereiro 2006

PROVA Coop de Borba Trincadeira & Alicante Bouschet 2003

Este Bivarietal foi um dos grandes destaques da colheita 2003 da Coop de Borba devido a algumas esperanças que depositou na sua possível boa evolução em garrafa.
Elaborado com duas castas bem conhecidas no Alentejo, a Trincadeira e a Alicante Bouschet, teve 4 meses de estágio em barrica de carvalho francês e mais 4 meses de garrafa, apresentando-se com uma tonalidade granada escuro com 13,5%
A fruta está presente nas suas versões negra e vermelha (bagas, ameixa) muito madura e com alguma compota a marcar presença num conjunto com algum floral e vegetal de mãos dadas com notas do estágio em madeira, fumo, torrados, leve baunilha, cacau, tabaco e café com um toque de especiarias tudo num perfil muito bem integrado e elegante com um balsâmico (pinheiro) no final a dar uma necessária frescura.
Na boca tem boa entrada com estrutura média, fruta a marcar presença juntamente com torrados, café, acidez equilibrada num vinho que dá muito boa prova, mais fino e elegante que quando do seu lançamento para o mercado, tem uma ligeira adstringência vegetal e no final mostra um toque balsâmico, persistência final média/alta. Preço de 5,60€ na Wine Shop da Coop.
16,5

13 fevereiro 2006

Prova Quinta do Vallado 2003

Mais um vinho do Douro em prova, de um produtor que tem colocado o nome de Portugal na boca dos críticos internacionais e nacionais com excelentes prestações. Este Vallado 2003 foi elaborado com uvas na sua maioria de vinhas novas 70% e as restantes de vinhas velhas 30%, onde as castas escolhidas foram Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinta Amarela, Touriga Franca, Touriga Nacional e Sousão. Teve estágio de 11 meses, 80% em Inox e 20% em meias pipas de carvalho francês com 1 ano, foram engarrafadas 117.000 garrafas.

O vinho foi decantado uma hora antes apresentando algum depósito e servido a 16ºC. De tonalidade granada com reflexos roxeados e de mediana intensidade, apresenta-se com 14% apresentando-se no nariz com uma intensidade aromática média, com fruta madura (framboesa, amoras, ) aromas frescos, ligeiro vegetal e algum floral (esteva), especiaria leve (pimenta, anís, baunilha) e aparecem com o tempo ligeiros aromas derivados do estágio em madeira (café, tabaco, torrado) ligeiro balsâmico de fundo (eucalipto). Na boca mostrou-se fresco, com corpo médio/alto onde a fruta está presente, fresco na boca, com alguma especiaria (pimenta) e balsâmico a dar uma intensidade final média com alguma adstringência de uns taninos ainda por domar. No final o álcool ainda que tímido, diz presente. Precisa de mais um tempo para afinar, dá uma boa prova apesar de ficar muito longe da qualidade de anos como o 2000 o 1999 ou o 1997. Custou cerca de 8€ no Carrefour que se revela um pouco caro para os preços em outros Hipers...
16

12 fevereiro 2006

Prova Virtual no Copo de 3

Porque o vinho é factor de união e pelo facto de que à volta de um vinho se podem ter bastantes conversas, o Copo de 3 vai realizar a sua primeira prova virtual com o objectivo de se poder debater um vinho em conjunto com vários provadores em que cada um apresenta a sua nota de prova e dá uma opinião sobre o vinho... no final podemos comparar as ideias de cada um e tirar as devidas conclusões.
Penso que desta maneira todos ficamos a ganhar, desde os que agora começam a entrar neste mundo até aqueles que por ele já caminham.
Conto com a vossa participação:
O vinho escolhido é o VALLADO 2003 , é um vinho que se encontra com facilidade pelas nossas superficies comerciais ou mesmo nas garrafeiras... um vinho do Douro de um grande ano e que promete uma boa prova.
Depois das duas semanas, foram recebidos 9 comentários incluindo o do Copo de 3 que agradece a colaboração de todos os participantes o que que não impede de quem estiver interessado aqui colocar a sua nota de prova.
Analisando todas as apreciações enviadas podemos concluir que o vinho tinto Vallado 2003 se caracteriza por:
Tonalidade de concentração média/alta.
Fruta muito madura e de boa qualidade (frutos silvestres com as amoras em destaque), florais (esteva), derivados do estágio em madeira (cacau), balsâmicos (mentol).
Fresco de aromas e boca.
Leve adstringência.
Final médio.
Bom Douro.
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09 fevereiro 2006

PROVA Marqués de Caceres Gran Reserva 1989

Marqués de Caceres é uma das mais famosas marcas de vinho da Rioja, aqui em prova está um Gran Reserva 1989, vinho elaborado com 85% Tempranillo, 8% Garnacha e 7% Graciano com um estágio em barrica de carvalho francês de 28 meses.

Apresenta-se com 12,5% e uma tonalidade granada escuro de média intensidade com rebordo alaranjado a mostrar já os sinais do tempo no vinho. Com um aroma a mostrar notas de fruta em compota bem interligada com aromas de algum fumo, leve cacau e charuto, torrados presentes e elegantes, especiarias de fundo (baunilha, pimenta) e um final a lembrar terra húmida.

Na boca mostra-se muito fino e elegante, taninos sedosos quase não se notam, fruta presente, ligeiro vegetal, tudo muito equilibrado com presença de torrados, acidez a dar frescura ao vinho que mostra um final de boca ligeiramente balsâmico com persistência final média/alta.

Atendendo ao factor idade, o vinho mostrou-se já na fase descendente apesar de ainda proporcionar uma boa prova. 16,5

02 fevereiro 2006

PROVA Vin D´Alsace 2004 Riesling


A casta Riesling é considerada como uma das mais nobres castas brancas do mundo, tendo como regiões de excelência entre outras a Alsácia Francesa de onde vem este vinho.

Produzido em La Cave de Turckheim, apresenta-se com 12,5% e uma tonalidade amarela de intensidade mediana com rebordo levemente esverdeado. Boa intensidade aromática com destaque para uma entrada de fruta (pêra, nêspera) e também frutos cítricos (limão, tangerina) tudo muito maduro e fresco em conjunto com um leve perfume floral tudo muito composto em final mineral.

Dando uma boa e agradável prova de boca, estrutura média/baixa com presença de fruta (cítrinos) e acidez viva a dar uma frescura muito agradável num conjunto bem equilibrado com final mineral e persistência final média/alta.
Um vinho que se mostrou fresco e bastante agradável de beber... com um preço de 3,90€ é uma boa aposta de entrada no grande mundo dos Riesling.
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